Quando, no meio da temporada passada, os pilotos começaram a pressionar demais os fiscais de pista, por decisões e a reclamar excessivamente das punições sofridas, o experiênte piloto Bruno Aguiar, viu logo que seria necessário por moral, como se diz na gíria. A forma encontrada para solucionar um problema que poderia até se agravar, foi contratar um Diretor de Prova profissional. O escolhido, João Carlos de Farias Guerra, 63 anos, concedeu essa entrevista para que os pilotos conheçam melhor "o baixinho envocado":

Como e quando começou como Diretor de Prova?

─  Comecei como Sinalizador de Pista, depois Comissário de Pista e Sinalizador do Diretor de Prova, a partir dai, comecei a ter contato direto com a organização, isso lá pelos anos 80. Em 86, por uma intervenção da Federação de Automobilismo no Clube que realizava as corridas no Autódromo do RJ, fui intimado a atuar como Diretor de Prova, nas ultimas corridas que aconteceriam no RJ, Brasileiro de Marcas, Brasileiro de Fórmula, Estaduais, etc... Nos anos 90 comecei a atuar como Diretor Adjunto, em provas de Motocross e Supercross. No final dos anos 90 comecei a atuar como Diretor de Prova nas etapas do Estadual de kart.

Principais campeonatos que atuou?

─  Atuei como Diretor de Prova e Diretor Adjunto em vários campeonatos importantes: No RJ e em SP; F1; Brasileiro de Marcas e Pilotos; F2 Sulamericana; Motovelocidade; etc...

O que faz um diretor de prova?

─  Verifica antes, durante e depois da etapa, a qualidade do local do evento, para manter a integridade dos pilotos. Orienta os pilotos quais os procedimentos adotados para a etapa.

Qual a dica para o piloto se dar bem em uma corrida?

─  Avaliar a situação, antes de tomar qualquer decisão, mesmo que está custe a perda de uma vitória.

Obviamente que o título desta entrevista é apenas um trocadilho com o nome do nosso querido João Guerra, profissional renomado que chegou não só para colocar ordem na casa, mas também para ajudar, com sua experiência, na formação dos pilotos.